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A década de 1990 marcou os heróis da editora DC com traumas. O Homem-de-Aço morreu nas mãos de um vilão especialmente criado para esse fim (Apocalypse) e o Batman foi humilhado e fisicamente destruído por um antagonista também desenhado para obter sucesso onde Coringa, Duas Caras, Pinguim e tantos outros falharam.
O truculento e inteligentíssimo Bane, aliás, empregou justamente os grandes inimigos do Morcego para "amaciarem" o herói, até que ele estivesse suficientemente esgotado e no ponto em que o vilão queria para, enfim, ser derrotado. A história, como a Morte do Super-Homem, causou polêmica entre fãs que a taxaram de golpe publicitário, já que todo mundo sabe que a editora não encerraria a carreira de um de seus maiores personagens.
Esse é o grande problema dos quadrinhos de personagens com lucrativas décadas de vida - ninguém será insano a ponto de enterrá-los de vez. Mas, no intuito de dar aos leitores algo que eles nunca viram (algo quase impossível no caso do Batman, personagem prestes a completar 70 anos de vida) e visando maiores vendas, os editores arriscam-se de tempos em tempos com esse tipo de ação. E até que A Queda do Morcego (Knightfall) cumpriu seu papel de maneira mais inteligente que a citada Morte do Super-Homem. Afinal, Bruce Wayne, diferente de seu aliado kryptoniano, é mero humano e, como todos os de sua raça, sujeito ao cansaço físico e estresse decorrente do excesso de trabalho.
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